Preciso partir, quem sabe volto um dia desses?
vou arrumar algumas palavras dentro de caixinhas coloridas,
e para acompanha-las vou brincando de cores e lembranças.
espero voltar...quem sabe?
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Hoje me escaparam 26 anos. Logo de entrada recebi um conselho nada ingênuo: Cresça e saiba quais serão suas escolhas!!
Logo hoje quando mais quis foi diminuir todos os meus poros para que coubessem no leito de minha mãe novamente. Logo hoje que acordei um pouco mais menina, com lagrimas saltitando de meus olhos já bem pequenos e rechonchudos.
Hoje quando a noite caiu e vi que besteira seria minha de ouvir tais conselhos encontrei entre em meu jardim de sonhos um menino com um sorriso tão belo que me conduziria a infinitas aventuras afins. Trazendo consigo uma caixinha delicada contendo textos de Manoel de Barros. Em suas linhas eram desenhados seu passado, sua infância e a maneira dele de continuar menino. Menino das palavras, menino de amores.
Enfim pude agradecer meu dia e comemorá-lo. E digo hoje aos 26 anos que busco e reconstruo minha infância, minha magnitude errante e desajeitada. Assim posso amar um pouco mais, posso viver um pouco mais sem se saber mulher de escolhas e definições e sim menina de palavras, de arte e de sonhos.
Obrigada menino...
Logo hoje quando mais quis foi diminuir todos os meus poros para que coubessem no leito de minha mãe novamente. Logo hoje que acordei um pouco mais menina, com lagrimas saltitando de meus olhos já bem pequenos e rechonchudos.
Hoje quando a noite caiu e vi que besteira seria minha de ouvir tais conselhos encontrei entre em meu jardim de sonhos um menino com um sorriso tão belo que me conduziria a infinitas aventuras afins. Trazendo consigo uma caixinha delicada contendo textos de Manoel de Barros. Em suas linhas eram desenhados seu passado, sua infância e a maneira dele de continuar menino. Menino das palavras, menino de amores.
Enfim pude agradecer meu dia e comemorá-lo. E digo hoje aos 26 anos que busco e reconstruo minha infância, minha magnitude errante e desajeitada. Assim posso amar um pouco mais, posso viver um pouco mais sem se saber mulher de escolhas e definições e sim menina de palavras, de arte e de sonhos.
Obrigada menino...
domingo, 16 de maio de 2010
Até pensei
Junto à minha rua havia um bosque
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caia, toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade morava tão vizinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha
Junto a mim morava a minha amada
Com olhos claros como o dia
Lá o meu olhar vivia
De sonho e fantasia
E a dona dos olhos nem via
Do lado de lá tanta ventura
E eu a esperar pela ternura
Que a enganar nunca me vinha
Eu andava pobre, tão pobre de carinho
Que, de tolo, até pensei que fosses minha
Toda a dor da vida me ensinou essa modinha
Chico
Junto à minha rua havia um bosque
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caia, toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade morava tão vizinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha
Junto a mim morava a minha amada
Com olhos claros como o dia
Lá o meu olhar vivia
De sonho e fantasia
E a dona dos olhos nem via
Do lado de lá tanta ventura
E eu a esperar pela ternura
Que a enganar nunca me vinha
Eu andava pobre, tão pobre de carinho
Que, de tolo, até pensei que fosses minha
Toda a dor da vida me ensinou essa modinha
Chico
sábado, 15 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
SAUDADE
Te deixar ir
nos dias que seguem sem ladrilhos
em ventania que passa secando o tempo
sem consolo, sem afago
Meu mundo passa
repassa,
num compasso circular
de ponta cabeça
no ponto
de ser deixado em sonhos teus
Dentro de caixinhas enfeitadas com papeis de seda
--tão frágeis---
guardo minha espera
hei de lacrimejar mais uma vez
Por saudade já falhada por teus braços.
nos dias que seguem sem ladrilhos
em ventania que passa secando o tempo
sem consolo, sem afago
Meu mundo passa
repassa,
num compasso circular
de ponta cabeça
no ponto
de ser deixado em sonhos teus
Dentro de caixinhas enfeitadas com papeis de seda
--tão frágeis---
guardo minha espera
hei de lacrimejar mais uma vez
Por saudade já falhada por teus braços.
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