Um poema sereno, como o amanhecer do campo
com zuada de cabrito caçando pitomba debaixo do sopro do vento,
uma cantiga das flores silvestres que cochicham o dia que segue
tudo fica aguado, desmancham-se em pinceladas de aquarela quaisquer contornos mais rígidos,
A poeira se sobressai ao piso ladrilhado, vassoura vai—vassoura vem, compondo uma sinfonia
com as notas que a floresta oferece, assobio de vaqueiro no meio da boiada,
vagando frouxo no meio do mato
Menino pele de goiaba, cheiro de goiaba e caroço de goiaba por entre os dentes,
O vento agora sopra mais preciso, sabendo que tem hora pra serviço
Por entre as galhas vai levando á terra seca um pouco mais de fruto, de pólen
Um belo convite á vida.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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Prima,
ResponderExcluireu bm queria um convite desses..
saudades
te amo!!
E como és bela !!
ResponderExcluirMesmo quando o sol queima !
O calor abafa.
Logo vem a chuva !
E ela se devassa.
Renata