quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fiz minha casa no teu cangote

Lembro-me de quando ouvi cangote pela primeira vez, de logo senti teu cheiro, teu cheiro de cangote e me debrucei para agarra-lo bem forte. Seria isso mesmo, minha casa, meu lar. É quando fecho meus pequenos olhinhos e tu me balança contando lindas estorias...e minhas lagrimas vão hidratando teu corpo quente...

Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quando meu coração é mau
ele é a lua, e o arco-íris é preto
Quando meu coração é feliz
ele é o sol, e o arco-íris é colorido

João Campos

domingo, 5 de setembro de 2010

Teus olhos

Ei,
Lembro-me bem de quando eles eram azuis, loucura á minha de enxergar o mar dentro de ti. Ouvia teus sussurros enquanto os pedaços de ventos embrulhavam tua pele branca para que eu pudesse sorrir desesperadamente ao te ver molhar o cabelo.Algum tempo depois eles ficaram esverdeados, uma surpresa para mim que já havia me acostumado com tuas águas. Sempre sedutores, ficavam á me espiar de longe e eu, claro como tua alma, fui te enxergando aos poucos. Vi que eles mudavam de cor, não seria mais surpresa, porém precisava saber quando.
Então passei a supor tuas cores, para isso desenrolava teus mistérios dia a dia, te enfraqueci, te encorajei, me fortaleci e chorei. Aprendi a ser escritora e até encontrei um pouco de poesia em mim. E eles insistiam em cores de tons alaranjados. Por vezes te vi usando um marrom escuro enquanto olhava-me com as feições de quem não suportava mais aquela minha curiosidade. Mas sou tuas cores e continuava...
Continuo, e quer mesmo saber o por quê?
Conto-te mais uma vez em sussurros, enquanto enxergo em teus olhos esse pedaço de mim que cravou em ti...