segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

QUANDO APRENDI A AMAR

Não posso escrever sobre ele!
Tão pequeno que me consumiria todas as entrelinhas
Dia a dia
Escapou-me numa noite qualquer
Caiu do meu ventre e de já me olhou
Pequenos olhinhos castanhos
De certo seria alaranjado
Mais logo tomou forma
E o nariz ficou arredondado
Daí então me viram correndo pelos corredores
Cuidado menino!
Venha cá meu filho,
A mamãe vai te curar!
Meus braços
Antes pequenos
Agora gigantes
Meu sorriso
Antes calado
Agora insustentável
De tanto amar.

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