Hoje fragmentei minha alma
Cortei-a de forma equilibrada
Distribui sobre minha cama ainda desarrumada
Descartei as partes encardidas
E acomodei as que ainda cintilam
Tentei costurá-la novamente
Cada ponto dado
Na minha ‘’Alma de retalhos’’
Fora bem elaborado.
No deitar do dia
Vesti-me dela como se veste um novo modelito
Mais ficou esquisito
Curto demais
Também pudera
Roupas curtas nunca me caíram bem!
De volta aos pontos
Tracejei a linha vagarosamente
Dessa vez me consumi do desequilíbrio
E foi com os pedaços encardidos
Que vesti-me do mais lindo vestido!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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Belíssimo poema!!!!
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