sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UNS POBRES VERSOS

Hoje não quis mesmo escrever versos
Deitei-me na calmaria das minhas flores

Chacoalharam minhas cadeiras pedindo um pobre poema sequer
E fingida dei a elas um sussurrar contendo rimas quaisquer

Voltei-me a sacolejar minhas longas canelas
Contudo, não conformei a impaciência daquelas flores
Agora gritavam descontrolados poemas de amor

Desaforadas!
Bem sabiam como me fazer chorar

Pois bem,
Aqui então escrevo á elas
Satisfeitas?

Sim!
Sinto enfim os mais belos perfumes!

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