sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DELÍRIOS



Delírios
de solidão constante
Um luar esmaecido,
Concúbito interrompido
Ausência de carne
um gozo
Corpo estremecido
O chão ainda gelado
Cauteloso
Saia mordida por mãos alheias
Passo de dança feroz sobre roupas de cama
Irracional
Imoral
Á procura o cheiro do outro
derrama seu néctar sobre a pele suada
Pudor descoberto pela manha que se aproxima
Despertar e mais um dia
Delírios
de solidão constante

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